terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Devaneando

"Sexo verbal não faz meu estilo, palavras são erros mas erros sãos seus
Não quero lembrar que eu erro também..."

Inevitável é passar um tempo e chegar aquela época em que a gente começa a filosofar sobre a vida.
Escutar uma música meio emocionante e começar a devanear.
Ah, meu devaneios.
Neles eu sinto saudade daquilo que eu não podia/precisava sentir.
Eu lembro de momentos perdidos em um canto remoto da memória.
Eu faço planos sobre coisas que não acontecerão.
Tenho sonhos sobre aquilo que não existirá.

Já falei aqui sobre incertezas e sobre instabilidade emocional. 
Mas com o tempo eu percebi que nem um milhão de palavras vai conseguir descrever o que a gente sente.
Algumas músicas, talvez, temporariamente.
Mas é sempre duvidoso, pelo fato de que no mesmo momento que se descreve, muda-se de ideia.


 

Ah, menina, chega de devanear?
Chega de mirabolar histórias.

E daí se eu gosto de subir as escadas de dois em dois degraus?
Sou só eu que gosto de pipoca queimada?
Que tipo de música imaginam que eu ouço quando passo com fones de ouvido e cara de quem está sonhando?


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Mudar o mundo



O que falta pra mudar o mundo?
Falta tempo?
Falta dinheiro?
Falta vontade e dedicação?

Sabe o que realmente falta?
Faltam pequenas ações reciprocas.
Falta amor. Falta olhar de forma terna.
Falta você e falta eu!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Sonhe!

As pessoas pensam que sonhos não são reais apenas porque não são feitos de matéria, de partículas. Sonhos são reais. Mas eles são feitos de pontos de vista, de imagens, de memórias e trocadilhos, e de esperanças perdidas.
Neil Gaiman 


E se me perguntarem porquê, eu mostro a Irlanda (L)


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Escrevinhando!

Entre jornalistas e outros profissionais da comunicação podem surgir algumas dúvidas na hora de escrever, então para relembrar segue abaixo um texto escrito pelo professor da UNICAMP João Pedro no qual ele dá trinta dicas para escrever bem.


             A voz passiva deve ser evitada.

             Anule aliterações altamente abusivas.

             Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

             Conforme recomenda a A.G.O.P., nunca use siglas desconhecidas.

             Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.

             Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

             É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

             Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

             Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

             Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da ideia nelas contida e, por conterem mais que uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
 

 

             Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

             Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??…Então valeu!

             Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”

             Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

             Frases incompletas podem causar

             Frases com apenas uma palavra? Jamais!
 
             Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: “Quem cita os outros não tem ideias próprias”.

             Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!
 
             Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.

             Não esqueça as maiúsculas no início das frases.

             Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes. 

             Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambiguidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.

             O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

             Outra barbaridade que tu deves evitar tchê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras!...Nada de mandar esse trem… vixi... entendeu bichinho?

             Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.

             Quem precisa de perguntas retóricas?

             Seja mais ou menos específico.
 
             Seja incisivo e coerente, ou não.

             Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação

             Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Não, obrigada!

Essa é uma daquelas coisas que a gente passa a vida toda ouvindo um lado, e derrepente ouve outra versão.
Mas será mesmo?
Não é por isso que necessariamente vamos mudar de opinião, certo?

Aos poucos a gente ai formando nossas convicções.
Claro que sofremos influências, mas elas continuam ser absolutamente nossas.
E você? Vai um trago ai?


http://super.abril.com.br/ciencia/verdade-maconha-443276.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super

Digo que vale a experiência.
A minha opinião depois depois dela?
Continua tendo um gosto horrível, dando vontade de vomitar, quase pondo o pulmão pra fora de tanto tossir, ardendo os olhos (dormir é o que há), ficando mais tonta do que já sou, lerda, uma fome danada (haja pizza) e claro... Uma vontade insana de transar loucamente (não que isso eu não tenha diariamente, haha (66) ;P )

Enfim.
E depois, se vale a pena repetir a dose ou não, a decisão é sua.
A minha?
Preciso disso não pra rir loucamente, transar loucamente, dormir loucamente e comer pra mais de metro.
To bem sem, não, obrigada!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

No pain, no gain! Em busca de um objetivo.




Ouça-me, a dor é temporária!
Ela pode durar um minuto, ou uma hora ou um dia ... ou até um ano, mas, eventualmente, ela vai diminuir! E outra coisa tomará o seu lugar.
Mas,se você parar, vai durar para sempre![...]

[...]Eu te desafio a tomar um pouco de dor!
Eu desafio você ... Eu te desafio a não passar por isso!
Você não vai morrer, no fim da dor é sucesso!
Você não vai morrer porque você me sentindo um pouco de dor! [...]

[...]É hora de tornar-se homem, tornar-se mulher!
Mas eu estou exatamente onde eu queria estar, porque eu percebi que tenho que entregar o meu próprio ser para isso eu tenho, que eu tenho que respirar isso.

E até que você chegar lá, você nunca será bem sucedido na vida, mas quando você chegar lá eu garanto que o mundo é seu!
Então, trabalhar duro e você pode ter o que é que você quer!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Demônio

- O tempo é fluido por aqui – disse o demônio.

Ele soube que era um demônio no momento em que o viu. Assim como soube que ali era o inferno. Não havia nada mais que um ou outro pudessem ser.
A sala era comprida, e do outro lado o demônio o esperava ao lado de um braseiro fumegante. Uma grande variedade de objetos pendia das paredes cinzentas, cor de pedra, do tipo que não parecia sensato ou reconfortante inspecionar muito de perto. O pé-direito era baixo, e o chão, estranhamente diáfano.
– Chegue mais perto – ordenou o demônio, e ele se aproximou.
O demônio era magro como uma vara e estava nu. Ele tinha muitas cicatrizes, parecia ter sido esfolado em algum momento num passado distante. Não tinha orelhas nem genitais. Os seus lábios eram finos e ascéticos, e os olhos eram olhos de demônio: tinham visto demais e ido muito longe, e frente ao seu olhar ele se sentiu menor que uma mosca.
– O que acontece agora? – ele perguntou.
– Agora – disse o demônio com uma voz que não demonstrava sofrimento nem deleite, somente uma horripilante e neutra resignação – você será torturado.
– Por quanto tempo?
O demônio balançou a cabeça e não respondeu. Ele percorreu lentamente a parede, examinando um a um os instrumentos ali pendurados. Na outra extremidade, perto da porta fechada, havia um açoite feito de arame farpado. O demônio o apanhou com uma de suas mãos de três dedos e o carregou com reverência até o outro lado da sala. Pôs as pontas de arame sobre o braseiro e observou enquanto se aqueciam.
– Isso é desumano.
– Sim.
As pontas do açoite ganharam um baço brilho alaranjado.
– No futuro, você vai sentir saudade desse momento.
– Você é um mentiroso.
– Não – respondeu o demônio. – A próxima parte é ainda pior – explicou pouco antes de descer o açoite.
As pontas do açoite atingiram nas costas do homem com um estalo e um chiado, rasgando as roupas caras. Elas queimavam, cortavam e estraçalhavam tudo o que tocavam. Não pela última vez naquele lugar, ele gritou.
Havia duzentos e onze instrumentos nas paredes da sala, e com o tempo, ele iria experimentar cada um deles.
Por fim, a Filha do Lazareno, que ele acabou conhecendo intimamente, foi limpa e recolocada na parede na ducentésima décima primeira posição. Nesse momento, por entre os lábios rachados, ele soluçou:
– E agora?
– Agora começa a dor de verdade – informou o demônio.
E começou mesmo.
Cada coisa que ele fizera, que teria sido melhor não ter feito. Cada mentira que ele contara – a si mesmo ou aos outros. Cada pequena mágoa, e todas as grandes mágoas. Cada uma dessas coisas foi arrancada dele, detalhe por detalhe, centímetro por centímetro. O demônio descascava a crosta do esquecimento, tirava tudo até sobrar somente a verdade, e isso doía mais que qualquer outra coisa.
– Conte o que você pensou quando a viu indo embora – exigiu o demônio.
– Pensei que meu coração ia se partir.
– Não, não pensou – contestou o demônio, sem ódio. Dirigiu seu olhar sem expressão para o homem, que se viu forçado a desviar os olhos.
– Pensei: agora ela nunca vai ficar sabendo que eu dormia com a irmã dela.
O demônio desconstruiu a vida do homem, momento por momento, um instante medonho após o outro. Isso levou cem anos ou talvez mil – eles tinham todo o tempo do universo naquela sala cinzenta. Lá pelo final, ele percebeu que o demônio tinha razão. Aquilo era pior que a tortura física.
Mas acabou.
Só que, quando acabou, começou de novo. E com uma consciência de si mesmo que ele não tinha da primeira vez, o que de certa forma tornava tudo ainda pior.
Agora, enquanto falava, se odiava. Não havia mentiras nem evasivas, nem espaço para nada que não fosse dor e ressentimento.
Ele falava. Não chorava mais. E, quando terminou, mil anos depois, rezou para que o demônio fosse até a parede e pegasse a faca de escalpelar, ou o sufocador, ou a morsa.
– De novo – ordenou o demônio.
Ele começou a gritar. Gritou durante muito tempo.
– De novo – ordenou o demônio quando ele se calou, como se nada houvesse sido dito até então.
Era como descascar uma cebola. Dessa vez, ao repassar sua vida, ele aprendeu sobre as consequências. Percebeu os resultados das coisas que fizera; notou que estava cego quando tomou certas atitudes; tomou conhecimento das maneiras como infligira mágoas ao mundo; dos danos que causara a pessoas que mais conhecera, encontrara ou vira. Foi a lição mais difícil até aquele momento.
– De novo – ordenou o demônio, mil anos depois.
Ele agachou no chão, ao lado do braseiro, balançando o corpo de leve, com os olhos fechados, e contou a história de sua vida, revivendo-a enquanto contava, do nascimento até a morte, sem mudar nada, sem omitir nada, enfrentando tudo. Abriu seu coração.
Quando acabou, ficou sentado ali, de olhos fechados, esperando que a voz dissesse: “de novo”. Porém, nada foi dito. Ele abriu os olhos.
Lentamente, ficou de pé. Estava sozinho.
Na outra ponta da sala havia uma porta, que, enquanto ele olhava, se abriu.
Um homem entrou. Havia terror em seu rosto, e também arrogância e orgulho. O homem, que usava roupas caras, deu alguns passos hesitantes pela sala e parou.
Ao ver o homem, ele entendeu.

- O tempo é fluido por aqui – disse ao recém-chegado.


Neil Gaiman

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Real x Irreal

O real e o irreal andam de mãos dadas. Tão depressa vivemos a nossa vida quotidiana como, de repente, nos deparamos com situações extraordinárias, quase irreais.
Outras vezes, o irreal toma conta da nossa vida, ultrapassando mesmo a realidade. Como na expressão dramática, como no Teatro.
Ou será que a irrealidade faz parte do mundo real e só se manifesta àqueles que o querem, realmente, ver?
Ou será que a irrealidade e a realidade são uma só, mas a linha que as separa é tão ténue que não conseguimos distinguir o real do irreal, a vida do sonho.?
Ou, pior que tudo, será que o irreal não existe, só existe a realidade, e irreal é o nome que damos às coisas por serem tão extraordinariamente mesquinhas, tão dolorosas, nos recusamos a aceitar que façam parte da nossa realidade; recusamo-nos a aceitar que entrem na nossa vida pela porta principal, encarando de frente a impotência dos humanos bondosos que, exactamente por o serem, tentam fechar os olhos às acções de outros humanos, tão pouco dignos desse nome.
Vida Real, Vida irReal.
 
 


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O Forntuna

Ó Sorte
és como a Lua
mutável,
sempre aumentas
e diminuis;
a detestável vida
ora oprime
e ora cura
para brincar com a mente;
a miséria,
o poder,
ela os funde como gelo.

Sorte imensa
e vazia,
tu – roda volúvel –
és má,
vã é a felicidade
sempre dissolúvel,
nebulosa e velada
também a mim contagias;
agora por brincadeira
o dorso nu
entrego à tua perversidade.

A sorte na saúde
e virtude
agora me é contrária.
dá e tira
mantendo sempre escravizado.
nesta hora
sem demora
tange a corda vibrante;
porque a sorte
abate o forte,
chorais todos comigo!

"O Fortuna é um poema que faz parte dos manuscritos de Carmina Burana, criado aproximadamente entre os anos de 1100 e 1200, dedicado à Fortuna, deusa romana da sorte e da esperança. O poema foi escrito em latim medieval sem levar a métrica latina clássica; ao invés disso, foi escrito com um estilo originado do alto alemão: o Vagantenlieder, um estilo típico dos goliardos. Sua fama atual em todo o mundo se deve ao fato de que Carl Orff compôs a música para este poema e colocou como parte de sua cantata Carmina Burana."


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

E o que fazer?

É fundamental estar consciente de que, não importa qual escolha façamos, sempre ganharemos uma coisa e perderemos outra.
Seja qual for nossa decisão, sempre haverá um sacrifício, pois é impossível ter o melhor de dois mundos.
Portanto, nossa decisão em questões do coração jamais deve guiar-se por “prós” e “contras”.
O coração não conhece “prós” e “contras”, não mede vantagens e desvantagens em suas escolhas, o único sistema métrico que ele conhece é o da intensidade da paixão.


O segredo é o mesmo para todas as situações de nossa vida.
“O que deve ser feito?”
Não há outra solução senão a solução universal que a vida dá a todas as questões, mesmo as mais complexas e insolúveis.
A resposta é: você precisa viver o momento presente, ou seja, deixar-se levar.


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Não vá dizer que eu estou ficando louco...



"O tempo parou, feito fotografia
Amarelou tudo que não se movia
O tempo passou, claro que passaria
Como passam as vontades que voltam no outro dia"
Ah...

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Falta

Falta tempo.
Falta luz.
Falta criatividade.
Não.
Falta vergonha na cara e falta deixar de ter preguiça.
Falta tudo, e não falta nada.

Falta coragem.
Falta incentivo.
Falta retorno.
Não.
Falta vergonha na cara e deixar de ser egoista.
Falta tudo, e não falta nada.

Falta saber.
Falta querer.
Falta se mover.
Não.
Falta vergonha na cara e ir atráz.
Falta tudo, e não falta nada.

Falta, palavra tão estranha que já nem sinto falta dela.
Falta vergonha na cara e parar de dar desculpas de que falta.
Vai e faz, ou não.
Isso não falta.






Sindy Spohr

quinta-feira, 7 de novembro de 2013



"Si llegara ahora el fin que sea en un abismo
No para odiarme sino para intentar volar y..
Y si te niega todo esta extrema agonía
Si aun la vida te negara, respira la mía"

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

 
Eu te desejo não parar tão cedo
Pois toda idade tem prazer e medo
E com os que erram feio e bastante
Que você consiga ser tolerante
 
                                                                  Quando você ficar triste,
Que seja por um dia e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom
Mas que rir de tudo é desespero
 
Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda exista amor pra recomeçar
   

Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um você possa confiar
E que tenha até inimigos
Pra você não deixar de duvidar
 
Eu desejo que você ganhe dinheiro
Pois é preciso viver também
E que você diga a ele pelo menos uma vez
Quem é mesmo o dono de quem
 
Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda exista amor pra recomeçar
Eu desejo...

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O problema é que ela é só uma internet, digamos, de uns 3 ou 4 GB. Internet acima da média.
Mas mesmo uma internet tão fantástica tem um limite.
 
Pode querer assistir um vídeo, mas se abrir outro, a velocidade de ambos não será a mesma. Elas serão reduzidas.
E reduzidas nem se comparam a qualidade de ver um video só até o fim.
 
Então quando o tempo do primeiro chegar ao fim, ou você volta do começo e vê novamente, ou fecha e abre outro! Isso não é algo a ser decidido...
Você até pode continuar vendo vários ao mesmo tempo, mas um irá comprometer o outro.
 
Será que vale a pena?
Quando achar um bom, assista-o. Desfrute dele sem pensar no outro.




 
 
 

Pra ser feliz...


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida e me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR !
 
Clarice Lispector

sexta-feira, 1 de novembro de 2013



Impossível é apenas uma grande palavra usada por gente fraca que prefere viver no mundo como está, em vez de usar o poder que tem para mudá-lo.

Impossível não é um fato.
É uma opinião.
Impossível não é uma declaração. É um desafio.
Impossível é hipotético.
Impossível é temporário.


Impossible is nothing.'

quarta-feira, 30 de outubro de 2013


Há muitos momentos para se compartilhar com alguém, que você sente que vai durar pra sempre, mas, é apenas uma noite. Apenas um momento...


O destino tem artifícios para colocar a sua frente situações inesperadas.

Não se arrependa de nada do que você faz.
Porque no fim das contas, isso define quem você é!

Eu queria que não existisse brigas,
que o mundo pudesse ser perfeito e que todos se dessem bem,
Mas obviamente isso não é possível.

Todo mundo está enlouquecendo Parece o fim do mundo.

Se fez uma promessa, deve cumpri-la!


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Acho que estou cansada.
Tão cansada que não consigo escrever.
Tão cansada que eu não consigo parar.
Cansada demais para pensar.
Cansada demais para tentar.
Estou cansada de manter.
Estou cansada de mentir.
Estou cansada de não decidir, e não querer decidir.
Querer e não querer.
Estou tão cansada que não consigo deitar e refletir.
Só pra variar, cansada desse turbilhão de informação.
Tão cansada que não consigo chorar.
Preciso chorar...

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Ler e reler!

Ler e reler muitas vezes um texto nos faz mais que conhecê-lo.
Não decorá-lo. Mas saber, de cada palavra, os seu verdadeiro sentido.
E depois de ler e reler muitas e muitas vezes, existem coisas que perdemos a vontade de ler.
Não pela sua falta de intensidade ou qualidade, mas porque não há mais nada para "extrair" dele.
E então satura.
Mas queremos continuar a ler e reler.
Uma das formas é ler de trás pra frente ou frases sortidas no meio do texto. Fácil, não?
Não.
Se o apreço é grande, deixamos ele guardado em algum lugarzinho.
E  depois de um tempo lermos e relermos novamente.

Mas um dia ele perde o sentido.

Vou seguindo meu caminho e sempre carrego comigo papel, caneta, um sonho e uma boa lembrança!
***

Foi o melhor que já li. 
E não só li, senti.
De trás pra frente, normal ou frases sortidas, senti-o, sempre!
Até não conseguir ler mais.
Sabe por que?
Porque não consigo sentir mais.
Foi o melhor que já fez. Mas é o melhor que pode fazer?

E sabe o que é mais difícil?
Tentar ser forte para não dizer que alma dói, ainda dói e sempre vai doer.
E isso dói. Dói ler e reler, sempre...

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

As vezes não precismos escrever para dizer o que sentimos...


Life is beautiful!


"A vida não vai sempre no seu caminho
E isso nunca mudará
Mas você encontrará bênçãos nas nuvens
E você encontrará misericórdia na chuva
E você terá dor de cabeça por toda a estrada
E chorará lágrimas de uma alma quebrada
Mas a alegria vai procurá-lo e dar-lhe esperança
Como luz de velas num quarto escurecido

E como você se sacrifica e tenta fazer as coisas certas
Todo o mundo está feliz menos você
Mas crianças famintas choram, enquanto irmãos morrem de sede
Como essa vida tornou-se tão cruel?
E então vêm as perguntas, e são raras respostas conhecidas
Mas ainda vale a pena persistir
Porque cada sorriso mostrado
E cada momento risonho
Confirma que a vida é bonita

Eu sei que você me ama
Eu sei que você realmente me ama
E eu quero me apaixonar por você
E eu sou proibido assim como você
E eu nunca me salvarei
E todas as minhas fórmulas e segredos mantidos
Nunca levarão a dor embora
Mas eu encontrarei cura nas feridas Dele
E eu encontrarei calor em olhos amantes
Porque cada perda de sangue
E cada lágrima chorada
Confirma que a vida é bonita

Confirma que nós somos bonitos
Confirma que você é bonito

Eu sei que você me ama
Eu sei que você realmente me ama
E eu quero me apaixonar por você

Por você...
Eu quero me apaixonar"
 
 
e sem mais!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Cher garçon pervers...


É tão bom quando mantemos uma magia dentro do peito.
As vezes, mesmo não sendo mais "daquele jeito", guardamos ou até prendemos uma lembrança, um momento, para que ele nunca se perca.
Superestimamos como se fosse ser assim pra sempre!
Perfeito, eterno. O melhor!

Ilusão, não é?
As coisas nunca permanecem como a gente deseja.
Inevitavelmente acontecem as mudanças.
Mudanças no peito, na alma, na vida.
E então surge uma chuva de primavera e CABUUUM!
Como é ter aquilo que guardava como a melhor lembrança, destruida?
Um conceito, um apreço. E agora não existe mais, e isso é triste.
Tantas vezes falhou. E devia ter falhado mais uma vez. Por que veio?
As vezes é melhor evitar para não acontecer a decepção.

Nunca mais! Foi o que disse, e é isso que vai ser.
Porque não existe mais o encanto.
Se quebrou, como o feitiço da bruxa dos contos de fadas, quando o principe beija a princesa...
O beijo aconteceu, mas era um disfarce!
Bruxa, bruxa, bruxa má!
Sem nenhuma arma ou faca afiada, dilacerava-me.
Vadia.
Senti o sabor do sangue em minha garganta.
Prostituta.
Senti o ódio percorrendo as minhas veias.
Piranha.
E foi me matando.
Desgraçada.
E me matou de vez.
Minha vagabunda.
E a cabeça girava como se estivesse embriagada.
Te amo, te odeio. Te amo, te odeio. Mulher da minha vida!
Diz pra mim?
Não, não surgiram lágrimas. Surgiu o riso. HAHAHAHAHAHAHAHA!, era o meu grito de dor.
Perfeita!
Perfeita pra você, um encaixe perfeito. A imundice fundida em dois seres.
Minha maldição é a sua maldição. A carne não fez seu trabalho.

Duas horas ou dois anos? O tempo ficou confuso.
E então as nuvens sumiram, surgiram as estrelas.
Malditas. Me fizeram sonhar por anos paralelos.
Ah, a primavera... CABUUUM!
Sempre proporcionando momentos belos...
Hipócrita.
Não complete minhas frases como se fossem suas. Elas não são. Não mais.
Não, você não conhece meus pensamentos. Não mais.
Você se foi, eu fiquei lá. Insensível você diz? Nada mais previsível.
E eu permaneci, assim como desde o começo: Sozinha.
Só eu para contar as malditas, enquanto passavam as horas, as nuvens, e a lua despia a escuridão.
O frio só no peito, o calor só na mente.
E a cabeça girou. Caí. No meio do nada. A vista de tudo. A mercê do ridículo.
A terra molhada sujava ainda mais o cabelo e o corpo, mas a alma é que estava imunda.

E então percebi. O céu não é para mim. Mas aquele, estava ali por mim.
Imenso, intocável. Minha sina é ficar no chão, e não voar. Voar não existe mais.
Então alguma nuvem perdida me encontrou, e derramou suas lágrimas de dó ou desprezo.
Levantei, e dei o primeiro passo, depois outro, e outro, e mais um...
Deixei-me levar a minha origem. Só havia silêncio.
Entrei, despi-me. A água quente aos poucos foi levando o barro do corpo e da alma.
E as gotas doces se misturavam ao sal dos olhos.
E a garganta finalmente gritou em silêncio.
E depois a paz aquietou o coração.
E agora me sinto livre!
Nunca mais.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

"I'm wide awake
Not losing any sleep
I picked up every piece
And landed on my feet
I'm wide awake
Need nothing to complete myself, no"

terça-feira, 1 de outubro de 2013

E eu que havia esquecido como gosto desse tipo de música.

"Entendes por qué es especial?"



¿Qué gaño con ello?
¿Por qué no puedo dejar de quererte?





(Besame...)
(Controlame...)
(Seduceme...)
(Manipulame...)

segunda-feira, 30 de setembro de 2013


 [...] Se você perguntar o que eu fiz
Se você quer saber o que eu quis
Ah, o tempo passa, eu penso demais
Pra dizer ao vento o que me satisfaz
Tanto faz
O tempo passa, eu penso demais
Pode ser que eu tenha te deixado pra trás
E eu sigo
E eu minto
E eu sinto...

 
(Hotel - Sabonetes)

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Acredito que quem me conhece já está exausto (até eu estou), de me ouvir falar que "as coisas acontecem como devem acontecer" blábláblá...
Que isso é verdade eu acho que é.
Então, passamos por experiências desagradáveis, causadas por nós mesmos, e para "amenizar" a situação, digo que era dessa forma que devia acontecer, por algum motivo especial.
Que consolo...
Mas será mesmo?
Será mesmo que não seja possível evitar?
Aí entra outra questão.
OK, beleza, não deu para evitar. Mas e quando a gente repete?
O que está acontecendo?
O que te faz seguir esse mesmo caminho, que você sabe, te levará para um lugar não tão bom quanto o esperado?
Não tá na hora de mudar?
É tão dificil assim perceber o que irá acontecer?
E quando se sabe mas não quer parar?

terça-feira, 10 de setembro de 2013



"As vezes lamentar não vale a pena. Chorar é inútil. Sofrer é exagero. Ficar é nostálgico. Precisamos deixar partir vagarosamente. Um dia após o outro. O tempo se encarrega de levar o sofrimento. O tempo faz com que o conforto venha. Devagarzinho vamos abandonando o que nos faz chorar e nos apegando aquilo que nos faz sorrir. Calmamente vamos aprendendo que o sofrimento passa, mais ser feliz é algo que podemos todos os dias."

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Ao Fechar os Olhos...

"Quando fechamos as janelas do corpo, deixamos a casa só para nós e vivemos momentos cuja beleza ultrapassa a imagem. Momentos que não poderiam ser descritos por nossos sentidos corporais. Momentos demasiadamente divinos, que fogem a compreensão e nós, humanos. Tolice seria tentar entendê-los. Devemos somente fechar os olhos e vivê-los."

Pois eles vão ficar, em um pedacinho grande da mente, guardados com muito carinho: a memória!

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Está certo disso?

Acontece com vocês também?
A certeza é algo tão subjetivo que chega a me fazer cócegas.
Como que pode acontecer de em um dia estar certo de uma coisa, e no outro mudar de ideia?
As vezes acontece até de ficar naquelas indas e vindas incansáveis de certezas.
Algo que é certo, como pode ficar tão instável?

É dificil qualificar níveis de certeza, se é que isso é possível.
Ou você tem, ou não tem.
E o mais incrível de tudo, é quando a gente é convicto de alguma coisa, e aí, do nada, surge um brilho, ou um túnel - depende de como você quer qualificar - e muda tudo.
Como que pode você estar firme e forte em sua certeza e começar a tremer, palpitar do nada?
Mas será que é do nada mesmo?

Difícil é chegar na tal hora, e saber que em instantes sua certeza vai por água abaixo.
Quanto? Vinte minutos?
O que vinte minutos são capazes de fazer?
São capazer de destruir uma certeza, que leva algumas horas para se recompor.
É dificil olhar, é dificil não olhar.
Se continuar sorrindo desse jeito não sei onde jogo minha certeza.
Por que é tão difícil chegar e falar? Alguma coisa? Qualquer coisa...
Seu nome, telefone, uhm... isso não é certo, tenho que parar!
Tomara que não faça, por mais que eu queira.
Não sei, não tenho certeza.

Mas só sei que abala minha certeza,
oh perdição...