"Sexo verbal não faz meu estilo, palavras são erros mas erros sãos seus
Não quero lembrar que eu erro também..."
Inevitável é passar um tempo e chegar aquela época em que a gente começa a filosofar sobre a vida.
Escutar uma música meio emocionante e começar a devanear.
Ah, meu devaneios.
Neles eu sinto saudade daquilo que eu não podia/precisava sentir.
Eu lembro de momentos perdidos em um canto remoto da memória.
Eu faço planos sobre coisas que não acontecerão.
Tenho sonhos sobre aquilo que não existirá.
Já falei aqui sobre incertezas e sobre instabilidade emocional.
Mas com o tempo eu percebi que nem um milhão de palavras vai conseguir descrever o que a gente sente.
Algumas músicas, talvez, temporariamente.
Mas é sempre duvidoso, pelo fato de que no mesmo momento que se descreve, muda-se de ideia.
Ah, menina, chega de devanear?
Chega de mirabolar histórias.
E daí se eu gosto de subir as escadas de dois em dois degraus?
Sou só eu que gosto de pipoca queimada?
Que tipo de música imaginam que eu ouço quando passo com fones de ouvido e cara de quem está sonhando?
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