terça-feira, 8 de outubro de 2019

Quando se ama uma alma antiga...

Existe um tipo especial de pessoa neste mundo que é muitas vezes incompreendido.
Essas pessoas tendem a ser as solitárias, espíritos livres, as amantes inocentes. Elas veem o mundo por tudo o que pode – e deve ser. 
São as almas antigas, os sonhadores, as pessoas em sintonia com a vida, tão intuitivas de emoções que nos assustam. Nos assustam não por causa de quem são, mas por causa de quem não somos, do que nos falta.
Almas antigas atingem profundidades que não podemos compreender. Elas têm uma conexão com o Universo, com a Natureza, e é por isso que elas são as pessoas que vão mudar o mundo. 
O toque delas é incomum, o sexo é incomum, a clareza como enxergam as coisas é incomum.
Nós muitas vezes nos sentimos inferiores, como se tivéssemos que nos esforçarmos para ficarmos remotamente perto de seu nível, para sermos merecedores do seu amor.
É preciso ser uma pessoa confiante para amar uma alma antiga. Mas vale muito a pena. Isso irá mudar sua vida.
Elas são românticas, elas são leais, elas nos ajudam a crescer, elas não são materialistas, elas entendem as conexões profundas da vida, elas são gratas, são exemplos de bravura.
Elas andam pelas estradas mais dolorosas desta vida, e ainda assim de alguma forma criam coragem de sorrir, de serem altruístas, apoiarem os outros.
Amar uma alma antiga e ser amado por ela é um presente do Universo!”

- Luiza Fletcher

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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Abraço-me

Sabe o que preciso no abraço?
um equilíbrio entre necessidade e desejo
forte suficiente para me manter segura
suave da forma que me permite ser livre
confortável ao ponto me possibilitar um sono tranquilo
real na medida de permanecer consciente...
tudo que preciso no abraço que me quero

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sábado, 14 de setembro de 2019

Sozinha viagem

Este definitivamente não é o começo de nada
Se é que exista algum começo
No momento parece que tudo sempre existiu
E segue nesta infinita viagem ao futuro desconhecido
Que trará o mesmo resultado de sempre:
Sozinha!
Por mais que alguns vem, sempre se vão
E mais um passo se dá
O novo se torna velho, e reinicia o processo
O que resta é a paz de si mesmo
Sem esperar nada nem ninguém
Não diria que é uma esperança perdida
Talvez uma crença muito impregnada...
Mas já foram tantas e tantas vezes, que se cansa, sabe?
Um dia talvez...
Acho que preciso viajar!
Você vem?


quarta-feira, 3 de abril de 2019

Livro da vida...


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Aos vinte e tantos anos já não se é um livro em branco faz tempo. Muito antes, já não se é. Carrega-se o peso dos capítulos, inclusive dos arrancados. Há nas linhas, também, leveza. E maturidade para assumir algumas rasuras.
Tem trecho que faz gosto de ler, então voltamos no tempo, que é uma traquinagem da leitura para reviver o friozinho. Quando o livro é a vida, cada ato dita o enredo. O olho que espia, por exemplo, já foi alvo de cisco. O lábio que beija já tremeu em choro... Só com honestidade é possível avaliar cada momento. De novo: honestidade.
A edição é ilustrada com memórias que marcam épocas. Todas em aquarelas embaçadas nas bordas, que é o jeito da aquarela abraçar o papel. Quem se atém ao resumo não compreende as entrelinhas. E elas são tão importantes... Por isso custa tempo conhecer alguém a fundo. E se este alguém não se autoconhece, leva-se mais tempo ainda.
Numa releitura icônica de si, quando publicações já não te refletem, seus dizeres são ditos apenas cara a cara. É do fundo dos olhos, nas margens da alma, que se ouve a voz gutural revelar: é isto que sou. De todos os personagens que a vida lhe exigiu ao longo da peça, o verdadeiro eu entende que já não lhe cabe nenhum papel. A quantidade de páginas disponíveis para o futuro é um mistério. Tão logo, aconselha:
Nas tempestades e calmarias, ocupe-se de sua melhor versão.
E assim vivemos o livre arbítrio que nos cabe para ser o que se é. De novo: Sê o que é!
- Caminhos do Amor

quinta-feira, 28 de março de 2019

A história do segundo sol...


Era uma vez uma história, muito diferente de qualquer outra que já tenha surgido... sobre duas pessoas totalmente diferentes, e incrivelmente iguais...
Era uma vez duas vidas, e um só destino, onde a união e a total separação, estavam muito próximas...
Era uma vez um rapaz que tinha a mania ridícula de escrever tudo o que sente e tentar pôr emoções nas palavras, tentando inutilmente descarregar digitando o que não deixava de sobrecarregar o seu coração.
Era uma vez um garoto, que contava as estrelas...
Era uma vez uma garota, que olhava pra lua...
Ele era moreno, ela loira.
Ele era sério, ela divertida...
Eles queriam viver intensamente, queriam conhecer abraços apertados, sem falsidade, comunhão, harmonia, companheirismo, eles queriam aprender a voar.
.
Se conheceram em uma noite bonita, de final de verão, uma noite agitada, barulhenta, com brilho e luzes por todos os lados, mas nenhuma lâmpada iluminava mais do que o olhar dela, olhar esse que ele não pôde sustentar por muito tempo.
Ele não quis se aproximar, nem podia, e ainda causou uma péssima primeira impressão... bebida não é uma companhia muito colaborativa...
O tempo não demorou a passar, a vida segue, a primeira impressão passou (ou não).
Ela não podia estar na sua cabeça, definitivamente não podia, mas estava...
Ele era bruto, ela doce, ele tentava impressionar as pessoas, e ela era simplesmente impressionante por natureza!
Ficaram amigos sem planejar. Ela não saiu mais da sua cabeça, seus olhos, sorrisos, palavras...
O destino, ou seja lá quem for, aproximou os dois de uma maneira que nem eles puderam acreditar. Como em quase todas as histórias, eles simplesmente se amaram, mas ao contrário de todas as outras, não teve fim...
.
O tempo nunca foi capaz de mudar, eles continuaram sendo diferentes, e continuaram se entendendo, a vida mudou radicalmente...
Ele ainda contava as estrelas, ela ainda olhava pra lua...
Ambos saiam de madrugada, olhavam para o céu, procuravam inutilmente achar respostas. Ambos continuaram vivendo, mas com um detalhe diferente, ela agora fazia parte dele, e ele dela.
Ele descobriu que mesmo que conseguisse contar todas as estrelas, não ficaria tão feliz quanto se tivesse ela sempre com ele... ela percebeu que mesmo se a lua tivesse luz própria, escolheria refletir a luz do sol, porque dependem um do outro.
As madrugadas passavam rápido, enquanto eles sonhavam na rua.
Ele ainda contava as estrelas, e ela ainda olhava pra lua...
 .
A vida nos trai, nossos corações não! Eles perceberam isso conforme os anos se passaram... Não podia ser assim, eles não tinham sido feitos um para o outro, ele era simples, ela uma princesa nada indefesa... 
Encontraram seus iguais, primeiro ela, e ele com o tempo também encontrou. Amaram, amaram intensamente, viveram separados momentos incrivelmente diferente dos que viveram juntos... 
Seus corpos não se encontram mais com tanta frequência, não se tocam mais como antes, e nem podem. Mas seus corações, lá no fundo, bem no fundo, permaneceram entrelaçados... como se nada tivesse mudado. Seus olhares ainda refletem o mesmo desejo e medo, mas o que prevalece é a responsabilidade, o bom senso... e eles nunca mais vão ser os mesmos...
Talvez algum dia, vindo de um universo paralelo, um segundo sol chegue para pôr tudo nos seus devidos lugares, tudo nos eixos. Talvez algum dia alguma coisa possa ter coerência novamente...
Enquanto isso não acontece, só uma coisa conforta. Se a alma ainda dói, quer dizer que não está morta... Nada vai mudar seus sentimentos, ou diminuir a saudade sua... Ele ainda conta as estrelas, ela ainda olha pra lua...
Mas pelo menos, eles aprenderam a voar...

por: Garçon Pervers (in memorian)

quarta-feira, 6 de março de 2019

repost - rascunho de 2014 (2)


...!?,. -
Já reparou quantos recursos gramaticais usamos na nossa vida?
Muitas vezes vivemos em pleno ponto de exclamação, decididos, empenhados, firmes!
Mas a nossa história muitas vezes é cheia de interrogações, dúvidas, e será que alguns medos?
As vezes você deixa reticências...
Rapidamente, vira a pausa de uma vírgula
Mas é inevitável e um dia chegará o ponto final que fecha o livro desta existência.

Será possível que o travessão dê início a uma nova fala além?
_

- repost rascunho de 2014

Aí vem a verdade, chega na sua cara e PAH!
Você treme, sente, chora.
Você sente em um buraco sem fim.
Aí chega o aconchego e PAH!
Te acolhe, te entende, te protege.
E a gente vê que aquilo ali é o que sabe tudo de você.
É esse aconchego, esse acolhimento e entendimento é a única coisa que você precisa.
É a luz no final do túnel, a corda pra te tirar do buraco.
Basta entender que tudo isso vem de dentro...

Acorda, revolução...

O que acontece por aqui ?
Para, observa, lamenta, DÓI.
Dói por saber que a única coisa que bloqueia é... si mesmo.
Mais um dia passa e a oportunidade de revolução se vai.
A insistência parece ser em não concluir, em não prosseguir, em não disciplinar, não insistir.
E isso faz não lembrar, deixar pra depois, faltar energia...
.
Acorda, está perdendo tempo!
O sentimento de culpa vem, e só vai piorar se não se mexer AGORA.
Levanta, sacode a poeira, mais uma vez vamos lá!
CORAGEM!
.
É incontestável que só a persistência faz os resultados serem concretamente alcançados.
Determinar, apontar, FOGO!
Essa chama deve ser alimentada.
Dia e noite, sem falha...
.
Não existe tentar, é FAZER ou NÃO FAZER!
Não tem pra onde correr.
A responsabilidade toda está nas suas mãos e não vai ter quem culpar se falhar.
É você, e ninguém mais, capaz de se superar.

TODO DIA VOCÊ PODE RECOMEÇAR...

terça-feira, 5 de março de 2019

O sentido do meu subjetivo faz meu objetivo deixar de ser sonho...
Vira realidade!

voltei...