segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Bora?

"Meu espírito implora por liberdade. Quero voar nas asas de um belo demônio e tremer no corpo de um anjo indeciso."




Descobri que tenho uma extrema dificuldade para escrever por obrigação. E isso é um dilema, levando em consideração que meu dia a dia exige isso.
Mas aqui não, aqui não é assim. Escrevo o que eu quero, quando eu quero. Ou melhor, quando dá.
O problema é quando não dá. Invade no peito um aperto por ter um milhão de palavras intaladas na garganta, doidas para serem debulhadas em um teclado de computador.
O problema é quando quero escrever sobre tudo e tudo vira uma bagunça sem sentido dentro da cabeça e acabo não escrevendo nada.


Quero poder escrever sobre auroras incríveis vistas através de um reflexo no olho.
Quero falar da brisa balançando as árvores ao redor de um espelho d'água enquanto voltas e voltas me fazem desejar cada vez mais a tua presença. Quero dizer que foi por mim a decisão de ir, seja lá o que aconteceria, orgulhosa por  decidir ser firme. E quero dizer que também foi por mim a escolha de deixar todas as decisões de lado. Quero contar sobre o segundo sol que apareceu disfarçado de primeiro e espalhou calor pelo corpo.



Vou escrever sobre a minha vontade de repetir momentos como aquele, em que o corpo estendido no chão possibilitou ver um mar de pontinhos brilhantes no céu. Ainda não faço a menor ideia de qual é a Ursa... Ah, lua... por que somes assim? Por que os momentos mais incríveis ficam entre seu nascer e seu morrer?
Vou falar sobre músicas aleatórias que tocam, mechem, encantam. E que a cada música eu penso: "dessa eu vou lembrar e vai marcar este momento", e depois não lembro de nenhuma, tantas foram...
 

Posso também escrever sobre saudades e vontades.
Compreensivelmente inexplicáveis...
Mas não vêm ao caso.
E também posso comentar sobre certezas absolutas que perdem sua "absolutes" num toque de mágica...
E até que é bom.
Mas não vem ao caso.


Talvez eu fale de mim e do meu egoismo. Da minha mania de querer parecer

 madura, mas no fundo, me sentir a mais assustada menininha, que não sabe o que dizer, pensar, sentir e muito menos escolher.

Escolhas. Disseram-me que são necessárias. Concordo. Mas um dia ei de fazê-las, e não agora.
Agora, talvez, vou apenas por um pé diante do outro. Um suspiro após o outro, uma lágrima, um sorriso...
Um até logo, quem sabe...


Bora?



Sindy Spohr


3 comentários:

  1. O que voçe gostaria tanto de reviver de pistas fale sobre o assunto relacione temas talvez aparesa fale con que voçe sonha y o q seu coraraçao pede a gritos de pistas escreva mais sobre isso desafoguese ; $

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  2. E nesse ponto de vista sim y tomara que voçe tenha razao i que eu saiba . Nunca lembro de te esqueçer sabe sempre peso a Deus que a proteja por pouco e curto prazo a especialidade dos momentos foran nitidos e inesqueciveis apesar de nao estar ai nao sentir nao tocar so fechar os olhos e imaginar ja e uma expreçao feliz que sai no a voçe acha que eu deveria parar de escrever y interromper os pensamentos que voçe comparte nesse espaço

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  3. Claro que não. eu gosto muito de que você comente... Me ajuda a refletir mais um pouco... Obrigada por sempre estar aqui ^^

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