Era uma vez uma história, muito diferente de qualquer outra que já tenha
surgido... sobre duas pessoas totalmente diferentes, e incrivelmente iguais...
Era uma vez duas vidas, e um só destino, onde a união e a total separação, estavam muito próximas...
Era uma vez um rapaz que tinha a mania ridícula de escrever tudo o que sente e tentar pôr emoções nas palavras, tentando inutilmente descarregar digitando o que não deixava de sobrecarregar o seu coração.
Era uma vez duas vidas, e um só destino, onde a união e a total separação, estavam muito próximas...
Era uma vez um rapaz que tinha a mania ridícula de escrever tudo o que sente e tentar pôr emoções nas palavras, tentando inutilmente descarregar digitando o que não deixava de sobrecarregar o seu coração.
Era
uma vez um garoto, que contava as estrelas...
Era uma vez uma garota, que olhava pra lua...
Ele era moreno, ela loira.
Ele era sério, ela divertida...
Era uma vez uma garota, que olhava pra lua...
Ele era moreno, ela loira.
Ele era sério, ela divertida...
Eles
queriam viver intensamente, queriam conhecer abraços apertados, sem falsidade,
comunhão, harmonia, companheirismo, eles queriam aprender a voar.
.
Se conheceram em uma noite bonita, de final de verão, uma noite agitada,
barulhenta, com brilho e luzes por todos os lados, mas nenhuma lâmpada
iluminava mais do que o olhar dela, olhar esse que ele não pôde sustentar por
muito tempo.
Ele não quis se aproximar, nem podia, e ainda causou uma péssima primeira impressão... bebida não é uma companhia muito colaborativa...
Ele não quis se aproximar, nem podia, e ainda causou uma péssima primeira impressão... bebida não é uma companhia muito colaborativa...
O
tempo não demorou a passar, a vida segue, a primeira impressão passou (ou não).
Ela não podia estar na sua cabeça, definitivamente não podia, mas estava...
Ele era bruto, ela doce, ele tentava impressionar as pessoas, e ela era simplesmente impressionante por natureza!
Ficaram amigos sem planejar. Ela não saiu mais da sua cabeça, seus olhos, sorrisos, palavras...
O destino, ou seja lá quem for, aproximou os dois de uma maneira que nem eles puderam acreditar. Como em quase todas as histórias, eles simplesmente se amaram, mas ao contrário de todas as outras, não teve fim...
Ela não podia estar na sua cabeça, definitivamente não podia, mas estava...
Ele era bruto, ela doce, ele tentava impressionar as pessoas, e ela era simplesmente impressionante por natureza!
Ficaram amigos sem planejar. Ela não saiu mais da sua cabeça, seus olhos, sorrisos, palavras...
O destino, ou seja lá quem for, aproximou os dois de uma maneira que nem eles puderam acreditar. Como em quase todas as histórias, eles simplesmente se amaram, mas ao contrário de todas as outras, não teve fim...
.
O tempo nunca foi capaz de mudar, eles continuaram sendo diferentes, e continuaram se entendendo, a vida mudou radicalmente...
Ele ainda contava as estrelas, ela ainda olhava pra lua...
Ambos saiam de madrugada, olhavam para o céu, procuravam inutilmente achar respostas. Ambos continuaram vivendo, mas com um detalhe diferente, ela agora fazia parte dele, e ele dela.
Ele descobriu que mesmo que conseguisse contar todas as estrelas, não ficaria tão feliz quanto se tivesse ela sempre com ele... ela percebeu que mesmo se a lua tivesse luz própria, escolheria refletir a luz do sol, porque dependem um do outro.
As madrugadas passavam rápido, enquanto eles sonhavam na rua.
Ele ainda contava as estrelas, e ela ainda olhava pra lua...
O tempo nunca foi capaz de mudar, eles continuaram sendo diferentes, e continuaram se entendendo, a vida mudou radicalmente...
Ele ainda contava as estrelas, ela ainda olhava pra lua...
Ambos saiam de madrugada, olhavam para o céu, procuravam inutilmente achar respostas. Ambos continuaram vivendo, mas com um detalhe diferente, ela agora fazia parte dele, e ele dela.
Ele descobriu que mesmo que conseguisse contar todas as estrelas, não ficaria tão feliz quanto se tivesse ela sempre com ele... ela percebeu que mesmo se a lua tivesse luz própria, escolheria refletir a luz do sol, porque dependem um do outro.
As madrugadas passavam rápido, enquanto eles sonhavam na rua.
Ele ainda contava as estrelas, e ela ainda olhava pra lua...
A
vida nos trai, nossos corações não! Eles perceberam isso conforme os anos se
passaram... Não podia ser assim, eles não tinham sido feitos um para o outro,
ele era simples, ela uma princesa nada indefesa...
Encontraram seus iguais,
primeiro ela, e ele com o tempo também encontrou. Amaram, amaram intensamente,
viveram separados momentos incrivelmente diferente dos que viveram juntos...
Seus corpos não se encontram mais com tanta frequência, não se tocam mais como
antes, e nem podem. Mas seus corações, lá no fundo, bem no fundo, permaneceram
entrelaçados... como se nada tivesse mudado. Seus olhares ainda refletem o
mesmo desejo e medo, mas o que prevalece é a responsabilidade, o bom senso... e
eles nunca mais vão ser os mesmos...
Talvez
algum dia, vindo de um universo paralelo, um segundo sol chegue para pôr tudo
nos seus devidos lugares, tudo nos eixos. Talvez algum dia alguma coisa possa
ter coerência novamente...
Enquanto isso não acontece, só uma coisa conforta. Se a alma ainda dói, quer dizer que não está morta... Nada vai mudar seus sentimentos, ou diminuir a saudade sua... Ele ainda conta as estrelas, ela ainda olha pra lua...
Enquanto isso não acontece, só uma coisa conforta. Se a alma ainda dói, quer dizer que não está morta... Nada vai mudar seus sentimentos, ou diminuir a saudade sua... Ele ainda conta as estrelas, ela ainda olha pra lua...
Mas
pelo menos, eles aprenderam a voar...
por: Garçon Pervers (in memorian)
por: Garçon Pervers (in memorian)