quinta-feira, 28 de março de 2019

A história do segundo sol...


Era uma vez uma história, muito diferente de qualquer outra que já tenha surgido... sobre duas pessoas totalmente diferentes, e incrivelmente iguais...
Era uma vez duas vidas, e um só destino, onde a união e a total separação, estavam muito próximas...
Era uma vez um rapaz que tinha a mania ridícula de escrever tudo o que sente e tentar pôr emoções nas palavras, tentando inutilmente descarregar digitando o que não deixava de sobrecarregar o seu coração.
Era uma vez um garoto, que contava as estrelas...
Era uma vez uma garota, que olhava pra lua...
Ele era moreno, ela loira.
Ele era sério, ela divertida...
Eles queriam viver intensamente, queriam conhecer abraços apertados, sem falsidade, comunhão, harmonia, companheirismo, eles queriam aprender a voar.
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Se conheceram em uma noite bonita, de final de verão, uma noite agitada, barulhenta, com brilho e luzes por todos os lados, mas nenhuma lâmpada iluminava mais do que o olhar dela, olhar esse que ele não pôde sustentar por muito tempo.
Ele não quis se aproximar, nem podia, e ainda causou uma péssima primeira impressão... bebida não é uma companhia muito colaborativa...
O tempo não demorou a passar, a vida segue, a primeira impressão passou (ou não).
Ela não podia estar na sua cabeça, definitivamente não podia, mas estava...
Ele era bruto, ela doce, ele tentava impressionar as pessoas, e ela era simplesmente impressionante por natureza!
Ficaram amigos sem planejar. Ela não saiu mais da sua cabeça, seus olhos, sorrisos, palavras...
O destino, ou seja lá quem for, aproximou os dois de uma maneira que nem eles puderam acreditar. Como em quase todas as histórias, eles simplesmente se amaram, mas ao contrário de todas as outras, não teve fim...
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O tempo nunca foi capaz de mudar, eles continuaram sendo diferentes, e continuaram se entendendo, a vida mudou radicalmente...
Ele ainda contava as estrelas, ela ainda olhava pra lua...
Ambos saiam de madrugada, olhavam para o céu, procuravam inutilmente achar respostas. Ambos continuaram vivendo, mas com um detalhe diferente, ela agora fazia parte dele, e ele dela.
Ele descobriu que mesmo que conseguisse contar todas as estrelas, não ficaria tão feliz quanto se tivesse ela sempre com ele... ela percebeu que mesmo se a lua tivesse luz própria, escolheria refletir a luz do sol, porque dependem um do outro.
As madrugadas passavam rápido, enquanto eles sonhavam na rua.
Ele ainda contava as estrelas, e ela ainda olhava pra lua...
 .
A vida nos trai, nossos corações não! Eles perceberam isso conforme os anos se passaram... Não podia ser assim, eles não tinham sido feitos um para o outro, ele era simples, ela uma princesa nada indefesa... 
Encontraram seus iguais, primeiro ela, e ele com o tempo também encontrou. Amaram, amaram intensamente, viveram separados momentos incrivelmente diferente dos que viveram juntos... 
Seus corpos não se encontram mais com tanta frequência, não se tocam mais como antes, e nem podem. Mas seus corações, lá no fundo, bem no fundo, permaneceram entrelaçados... como se nada tivesse mudado. Seus olhares ainda refletem o mesmo desejo e medo, mas o que prevalece é a responsabilidade, o bom senso... e eles nunca mais vão ser os mesmos...
Talvez algum dia, vindo de um universo paralelo, um segundo sol chegue para pôr tudo nos seus devidos lugares, tudo nos eixos. Talvez algum dia alguma coisa possa ter coerência novamente...
Enquanto isso não acontece, só uma coisa conforta. Se a alma ainda dói, quer dizer que não está morta... Nada vai mudar seus sentimentos, ou diminuir a saudade sua... Ele ainda conta as estrelas, ela ainda olha pra lua...
Mas pelo menos, eles aprenderam a voar...

por: Garçon Pervers (in memorian)

quarta-feira, 6 de março de 2019

repost - rascunho de 2014 (2)


...!?,. -
Já reparou quantos recursos gramaticais usamos na nossa vida?
Muitas vezes vivemos em pleno ponto de exclamação, decididos, empenhados, firmes!
Mas a nossa história muitas vezes é cheia de interrogações, dúvidas, e será que alguns medos?
As vezes você deixa reticências...
Rapidamente, vira a pausa de uma vírgula
Mas é inevitável e um dia chegará o ponto final que fecha o livro desta existência.

Será possível que o travessão dê início a uma nova fala além?
_

- repost rascunho de 2014

Aí vem a verdade, chega na sua cara e PAH!
Você treme, sente, chora.
Você sente em um buraco sem fim.
Aí chega o aconchego e PAH!
Te acolhe, te entende, te protege.
E a gente vê que aquilo ali é o que sabe tudo de você.
É esse aconchego, esse acolhimento e entendimento é a única coisa que você precisa.
É a luz no final do túnel, a corda pra te tirar do buraco.
Basta entender que tudo isso vem de dentro...

Acorda, revolução...

O que acontece por aqui ?
Para, observa, lamenta, DÓI.
Dói por saber que a única coisa que bloqueia é... si mesmo.
Mais um dia passa e a oportunidade de revolução se vai.
A insistência parece ser em não concluir, em não prosseguir, em não disciplinar, não insistir.
E isso faz não lembrar, deixar pra depois, faltar energia...
.
Acorda, está perdendo tempo!
O sentimento de culpa vem, e só vai piorar se não se mexer AGORA.
Levanta, sacode a poeira, mais uma vez vamos lá!
CORAGEM!
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É incontestável que só a persistência faz os resultados serem concretamente alcançados.
Determinar, apontar, FOGO!
Essa chama deve ser alimentada.
Dia e noite, sem falha...
.
Não existe tentar, é FAZER ou NÃO FAZER!
Não tem pra onde correr.
A responsabilidade toda está nas suas mãos e não vai ter quem culpar se falhar.
É você, e ninguém mais, capaz de se superar.

TODO DIA VOCÊ PODE RECOMEÇAR...

terça-feira, 5 de março de 2019

O sentido do meu subjetivo faz meu objetivo deixar de ser sonho...
Vira realidade!

voltei...