Se há algo que me incomoda é a indecisão de preferir entre saber, ou não saber.
Ter conhecimento de alguns acontecimentos as vezes pode ser doloroso demais.
Ainda mais quando a história se repete.
E quando ela se repete, a gente nem precisa mais saber, pra saber.
A gente sente.
E essa merda de sentimento me parece inconfundível.
Sério que vou passar por tudo isso mais uma vez? Até eu dizer chega?!
O problema é quando você ainda não sabe, mas sabe.
Entende? Acho que é coisa de mulher.
E talvez você diga: está louca? Talvez.
A insanidade é algo presente nas minhas entranhas.
E o que mais dói nesse momento, é um complô sádico entre lembrança e imaginação.
Coisas sutis que fazer a cabeça buscar naquele cofre escuro as memórias dolorosas.
E nesse momento parece que qualquer coisa ruim que a gente pensa, é real.
E não é real? Uma dúvida esmagadora se instaura.
Mas calma, as coisas sempre podem piorar. Sorte, ou azar?
Pior mesmo é quando a imaginação começa a agir, sobre coisas que você sabe, mas nunca viu.
Só sentiu.
E aí a gente busca saber, involuntariamente, mesmo tendo consciência que as coisas só vão piorar.
Daí a gente fica sabendo.
Coisas que as vezes é melhor nem saber.