domingo, 25 de outubro de 2015

Fenix - O renascer no morrer

Quando você chegou, eu não imaginava que poderia interferir tanto em minha vida.
Agora que você se foi, vejo que você fez mais mudanças em mim que nem eu, nem você poderíamos imaginar.
E o que aconteceu nesse meio tempo todo, é algo que não poderá ser escrito em apenas algumas poucas linhas.
O pior, é que isso só faz sentido para mim agora, que você já se foi.
Então, após não sei quantos dias, nas situações mais exatas da minha vida, meu coração gritou por você novamente.
O os olhos cederam novamente, e a face molhou.
Porque meu espírito esta clamando por paz, porque o meu coração dói.
Porque há dias tenho repetido para mim o quanta falta tu me faz.
Porque tu sabes que o quanto agora sei que te precisavas.
E eu sempre podia contar com você lá, e agora você não esta mais.
E eu sei que isso vai passar, mas neste momento dói.
E eu só queria poder falar com você novamente, te dar um abraço forte, girar no ar.
Eu podia contar contigo, eu sei que podia.
Mas agora você não está mais lá.
Mas eu sinto que voltarei a escrever, para falar de tudo aquilo que gostava de saber. 
E sei que um dia, em alguma vida, vou te verei novamente!
Por que agora, a morte será apenas um estágio, que antecede o ressurgimento.





terça-feira, 7 de julho de 2015

Sobre lares


Aqui tem, uma casa vazia. Um lar que lança poucos lances de luz e exala cheiro de brisa.
Tem um banco no meio do caminho, esperando ser pausa.
As cores estão ali, mas parece que vão sumir.
Sem querer o frio invade pela porta, deixando passar pelos cômodos o ar de mudança.
Tudo se ajeita, tudo se bagunça.
Não sei se é uma questão de saudades, talvez mais seja medo de esquecer dos instantes de riso, de lágrima, de esperança e desespero. Os instantes de sonhos e experiência.
Parece que o livro vai se escrevendo rápido demais.
E logo outra chave será necessária, porque a porta já não é a mesma.


terça-feira, 7 de abril de 2015

Quando eu quis você

Quando eu quis você, não foi logo assim, rápido.
Foi com calma, devagar.
Aos poucos você foi entrando na minha vida. 
Primeiro um teco, depois mais um, finalmente, já estava invadindo.
Eu deixei você entrar e você ficou. 
Mas não foi uma estadia passageira. 
Você ficou mesmo.
Até resolveu dar uma viajada, respirar novos ares...
Mas você sempre esteve lá, esperado para entrar.
E você voltou a entrar.
Foi com calma, devagar.
E você está aqui. 
Você sempre esteve.

Obrigada por ficar.



quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Eu sei, mas melhor seria nem saber


Se há algo que me incomoda é a indecisão de preferir entre saber, ou não saber.
Ter conhecimento de alguns acontecimentos as vezes pode ser doloroso demais.
Ainda mais quando a história se repete.
E quando ela se repete, a gente nem precisa mais saber, pra saber.
A gente sente.
E essa merda de sentimento me parece inconfundível.
Sério que vou passar por tudo isso mais uma vez? Até eu dizer chega?!

O problema é quando você ainda não sabe, mas sabe.
Entende? Acho que é coisa de mulher.
E talvez você diga: está louca? Talvez. 
A insanidade é algo presente nas minhas entranhas.

E o que mais dói nesse momento, é um complô sádico entre lembrança e imaginação.
Coisas sutis que fazer a cabeça buscar naquele cofre escuro as memórias dolorosas.
E nesse momento parece que qualquer coisa ruim que a gente pensa, é real.
E não é real? Uma dúvida esmagadora se instaura.

Mas calma, as coisas sempre podem piorar. Sorte, ou azar? 
Pior mesmo é quando a imaginação começa a agir, sobre coisas que você sabe, mas nunca viu.
Só sentiu.
E aí a gente busca saber, involuntariamente, mesmo tendo consciência que as coisas só vão piorar.
Daí a gente fica sabendo.
Coisas que as vezes é melhor nem saber.



terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Irrealizando

As vezes tem coisa irreal, que insiste em querer parecer real.
Tem vezes que o que é real, se esconde atrás da irrealidade.
E quem disse que precisa fazer sentido? Basta apenas senti-lo.
Coisas que sinto falta, coisas que sinto saudade. 
Ou as coisas, que apenas gosto de lembrar.


segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

droga, com "d" minúsculo

Tudo girando, tudo embassado..
Será que foi a droga que alterou meu estado?
A droga. Droga de vida, droga de mundo.
Parece ser mas fácil cuidar dos problemas dos outros do que dar conta dos meus.
Pra onde correr? Com o que sonhar? Parece que nada mais faz sentido, nada mais da ânimo.
Dramático. Exagerado.
Mas quem pode dar conta doa exageros da própria mente?
Resta dar atenção, ao que ainda move o coração.